A deputada Gardênia Castelo (PSDB) disse hoje (terça-feira, 04), na tribuna da Assembleia Legislativa, que a Prefeitura de São Luís vai comprar o terreno para construir um hospital de urgência e emergência.
Segundo a deputada, a decisão foi tomada pelo prefeito João Castelo (PSDB), depois que o governo do Estado, por motivos políticos, inviabilizou a construção do hospital nos bairros Angelim e Santo Antônio.
A princípio, o hospital seria construído no Angelim. Mas, a governadora Roseana Sarney (PMDB) alegou que precisava da área para construir unidades habitacionais para os servidores do Estado.
Poucos meses depois, o Governo do Estado, por meio da governadora Roseana Sarney, anunciou a doação de outra área no Santo Antônio, na frente do terminal rodoviário de São Luís.
Mas a deputada Gardênia Castelo estranhou que o próprio governo do Estado, por meio da Companhia de Saneamento Básico do Maranhão (Caema), mobilizou as forças ambientais para inviabilizar o projeto.
INCOERÊNCIA
Por outro lado, a parlamentar Gardênia disse ser uma verdadeira incoerência o fato do governo decidir acionar os organismos ambientais, para proibir a construção do hospital na Reserva do Batatã.
Segundo ela, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), está começando construir, com recursos do Governo Federal, uma unidade de pronto atendimento (UPA) em área de reserva ambiental, nos limites de São Luís e São José de Ribamar.
De acordo com Gardênia, por ironia do destino, as obras da UPA estão sendo feitas em uma área pertencente à Caema e agridem seriamente o meio ambiente, formado por rios, poços naturais e córregos.
Em aparte, a deputada Helena Heluy (PT) informou que várias organizações não governamentais (ONGs) já estão se mobilizando para impedir a construção da UPA na área, que fica na frente da Vila Luizão.