O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Marcelo Tavares (PSB) participou hoje (sexta, 12), no Sítio do Físico da abertura da Oficina de Nivelamento Intersetorial Unidades de Conservação e Áreas Verdes do Maranhão: Caso do Parque Estadual do Bacanga.
Motivado pelo interesse do governo em instalar um hospital na área do parque, o evento consiste numa prévia da audiência pública que ocorrerá na sede da Assembleia Legislativa, dia 16.
Representantes da sociedade civil organizada, do setor empresarial e sindical, do Batalhão Ambiental, além de várias autoridades políticas, como o secretário de Meio-Ambiente, Washington Rio Branco, a vereadora Rose Sales (PCdoB), o presidente da Comissão de Meio-Ambiente da Assembleia, deputado Antônio Bacelar (PMDB) e o presidente do Poder Legislativo, deputado Marcelo Tavares estiveram reunidos pela manhã tratando do assunto.
O objetivo é esclarecer diversos aspectos do parque estadual do Bacanga, na sua totalidade: suas características físicas e estruturais, incluindo suas potencialidades, seu poder de sustentabilidade, sem esquecer a questão hídrica. E posteriormente, alinhar todos essas idéias em busca de mecanismos efetivos de preservação ambiental.
Para Marcelo Tavares a questão dos recursos ambientais é a discussão do século. E nesse cenário de catástrofes ambientais fica a cada dia mais claro, a importância de se projetar o futuro pensando na preservação do meio-ambiente.
Ele destacou, ainda, que o assunto é de interesse de todo povo maranhense e deverá envolver todas as esferas de poder, “mesmo porque quem utiliza esses recursos tem que ajudar a preservá-los”.
Outro a se manifestar sobre o tema foi Antonio Bacelar. Além de destacar a importância dessa luta para a história do Estado, ele espera que a partir dessas discussões haja um aperfeiçoamento das leis nessa área.
Entre os temas que foram abordados ao longo do dia estão os serviços ambientais prestados pelo Parque Estadual do Bacanga (reserva de água, fauna e flora, paisagem, arqueologia, microclima, valoração econômica); as questões territoriais, fundiárias, legais do parque e a efetividade do parque e seus benefícios.
Ao fim das discussões foi elaborado um relatório com um olhar abrangente, de fácil compreensão e fundamentado a fim de que os agentes envolvidos nesse processo possam, efetivamente, estabelecer junto ao poder Legislativo, uma lei estadual para as unidades de conservação e áreas verdes.