Durante o seu pronunciamento na sessão desta quinta-feira,(25) na AL, o líder da oposição, deputado Edivaldo Holanda (PTC) voltou a criticar duramente a gestão da governadora Roseana Sarney (PMDB) e fez um balanço negativo da governo, onde apontou os desmandos em setores importantes, como Agricultura, Saúde, Infraestrutura, Segurança e Educação, o que contribui para travar o desenvolvimento do Estado e gerar sofrimento para a população.
Segundo o líder da oposição, o Maranhão está sentindo o gosto amargo de ter recebido um governo imposto pela justiça, um governo sem aprovação popular. E desde que o governo de quatro votos foi empossado, em abril do ano passado, que a situação do Estado só piora.
Holanda acusa o governo de omissão na tragédia causada pelas enchentes que destruiu plantações, deixou cidades inteiras submersas, matando pessoas e que levou a população do estado ao desespero. “O governo nunca deu uma resposta sobre a tragédia que atingiu o estado”, declarou.
O líder da oposição lamentou o “recrudescimento da violência no Maranhão, onde as famílias perderam o direito de poder sentar em suas portas”, e que diferentemente do que foi garantido pela governadora Roseana Sarney, a realidade é que vidas são ceifadas todos os dias na capital e no interior do Estado.
Ele citou a família de seu colega de parlamento, deputado Reinaldo Calvet (PSL), que recentemente foi vítima dessa violência ao ser perseguida por um homem armando na BR -135.
INFRAESTRUTURA E EDUCAÇÃO
Na Infraestrutura, Holanda denunciou o recebimento de cerca de R$ 800 milhões do BNDES para a recuperação da malha viária do Estado. E hoje o que se vê, é uma malha viária já destruída, antes mesmo da chegada do inverno. O deputado denunciou ainda o abandono e a discriminação do governo em relação às estradas do Alto Turi, da Baixada, do Leste e do Sul do Maranhão.
Por fim, Edivaldo Holanda criticou a postura arrogante do governo em relação aos profissionais da educação. Segundo o parlamentar, o governo enganou os professores em não aceitar o Estatuto do Magistério elaborado pela categoria.
“O governo participou de uma comissão bipartite, estudando a questão do Estatuto do Magistério. Os professores passaram seis meses, manhã, tarde e noite trabalhando debruçados em cima daquele estatuto e, quando eles chegaram a um denominador comum, o governo, traiçoeiramente, apresenta um estatuto completamente desfigurado, diferente daquele que foi discutido nos seis meses antes”, disparou o parlamentar.
Da tribuna da Assembleia, o líder da oposição leu um trecho da palavra do presidente do Sinproesemma, Professor Júlio Pinheiro, que dizia: ‘Reprovamos a atitude do Governo de ignorar o estatuto que elaboramos e discutimos amplamente com seus representante’.
Segundo Holanda, os sindicalistas afirmam que a última proposta do governo representa um retrocesso em todo o processo de negociação entre os trabalhadores da Educação e o governo.