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No Dia Estadual de Combate às Drogas, Caps AD Estadual leva ação de saúde ao Mercado Central

O Centro de Assistência Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD Estadual) e 1º Distrito Policial de São Luís realizaram, nesta quarta-feira (24), uma ação social e de saúde na área do Mercado Central em alusão ao Dia Estadual de Combate às Drogas. Esta foi a sexta iniciativa do Governo do Estado de resgate de dependentes químicos e atendimento à comunidade deste ano e a quinta na região.

Dentre os serviços de saúde, era possível realizar aferição de pressão arterial e de glicemia, testes rápidos (HIV, sífilis e hepatites), exames laboratoriais e consulta com clínico geral. Na ocasião, os grupos prioritários também tiveram disponível a vacina de gripe, cuja campanha está em andamento em todo Brasil. A ação teve o apoio da Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas).

“Esta é uma ação que já fazemos frequentemente em locais de vulnerabilidade social maior, trazendo serviços de saúde à população usuária de álcool e outras drogas, dando melhor qualidade de vida a eles. Aqueles que aceitam o tratamento, levamos para a nossas unidades. Além disso, estendemos os atendimentos à comunidade”, explicou o diretor do Caps AD Estadual, Marcelo Costa.

Um dependente químico que aderiu ao tratamento durante a ação disse que encontrou na oportunidade o incentivo para sair das ruas e para parar o uso de crack. “Estava querendo sair dessa situação, largar essa vida. Uma ação dessa é boa, porque às vezes você quer largar, mas não tem quem te estenda a mão”, disse o homem, que estava morando na rua há seis meses.

Segundo o delegado titular do 1º Distrito Policial de São Luís, Joviano Furtado, ações desta natureza costumam ter bons resultados nas regiões onde acontecem, com diminuição da criminalidade e da população de rua. “Houve uma redução da população de dependentes químicos aqui no Mercado depois que iniciamos os resgates, de pequenos furtos e até de homicídios. É uma repercussão muito positiva”, ressaltou.

De passagem pelo local, a moradora do São Raimundo, Roseane Cristina Barbosa Sousa, de 47 anos, aproveitou para aferir pressão e glicemia. “Saúde tem que trabalhar com prevenção e promoção da saúde. Muitas pessoas de áreas de risco não buscam posto porque são recriminados. Então uma ação assim é muito benéfica. Precisamos de humanização nesse atendimento”, afirmou.

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