Mais de 400 quilômetros de rodovias na Região Tocantina receberam obras de conservação e pavimentação nos últimos quatro anos. A iniciativa tirou comunidades do isolamento e facilitou o transporte da produção agrícola, incluindo a agricultura familiar que tem uma participação fundamental na economia da região.
O investimento do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Infraestrutura (Sinfra), somou aproximadamente R$ 500 milhões e mudou a vida de pessoas como a dona de casa Maria das Graças da Silva, moradora da zona rural de Imperatriz.
“Se a gente quiser comprar a carne para fazer o almoço na cidade, hoje, dá tempo de ir comprar, voltar e fazer a comida. Antes, a gente demorava até dois dias de viagem, com os carros atolando. Às vezes, a gente terminava a viagem a pé. Graças a Deus, agora, temos uma ótima estrada para andar”, relatou.
Os serviços de pavimentação foram realizados em várias rodovias, entre as quais a MA-138 (São Pedro dos Crentes/Fortaleza Nogueiras), MA-334 (Riachão/Feira Nova), MA-012 (São Raimundo do Doca Bezerra até Barra do Corda), MA-272 (Barra do Corda/Fernando Falcão), MA-006 (Grajaú/Arame), MA-275 (Sítio Novo/Amarante) e a MA-386, a rodovia Padre Jósimo Tavares (Imperatriz a Cidelândia).
Os trabalhos de conservação foram realizados na MA-012 (São Roberto a São Raimundo do Doca Bezerra), MA-275 (entrada da MA-280, em Sítio Novo, ao entroncamento da BR-226/MA-276, em Santana), MA-006 (Grajaú a Formosa da Serra Negra), MA-386 (BR-010 a Rotatória da Suzano e km 6,1 ao km 9,8) e na MA-125 (Imperatriz a Cidelândia).
Antes dessas obras, em boa parte dessas rodovias, eram os próprios usuários da estrada que tapavam os buracos para garantir a trafegabilidade. “Aqui era só um buraco, aí arrumaram. A gente colocava pedras para poder andar na estrada. Agora, não precisamos mais fazer isso”, lembra Raimunda Gonçalves, que mora nas proximidades da MA-125, que interliga o Maranhão ao Pará.
O secretário de Estado de Infraestrutura, Clayton Noleto, explica que as estradas que receberam as obras são importantes e várias interligam regiões que antes eram de difícil acesso. “Hoje nós temos uma outra realidade nas rodovias do estado. Executamos obras lendárias como a Estrada do Arroz. Temos um estado mais integrado para que tanto as pessoas como a nossa produção circulem com mais facilidade”, afirmou.