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Eliziane Gama defende posição do PPS sobre a eleição ao governo

A vice-presidente estadual do Partido Popular Socialista, deputada Eliziane Gama (PPS) subiu à tribuna da Assembleia Legislativa na manhã desta terça-feira (23) para defender o posicionamento do PPS em relação às eleições ao Governo do Estado no ano de 2010. A parlamentar informou sobre a definição do partido de criar um planejamento estratégico voltado para o desenvolvimento do Maranhão. “Nosso foco hoje é discutir um conteúdo programático voltado para o desenvolvimento do nosso Estado, não meramente um discurso de lados”, revelou.

Segundo a parlamentar, o partido tem compromisso com as políticas públicas voltadas para as classes mais pobres. “O presidente nacional do partido, Roberto Freire, imprimiu dentro do PPS uma postura de oposição ao governo federal. No Maranhão a linha do partido também é de oposição. O objetivo primário deste posicionamento é fazer com que o nosso país e Estado possam se desenvolver no ritmo saudável e coerente e, acabar com a desigualdade”, disse a parlamentar.

Na tribuna a parlamentar também falou sobre a posição da executiva estadual do PPS de ter uma pré-candidatura própria ao Governo do Maranhão e ainda apoiar outros candidatos que estejam na linha ideológica do partido. De acordo com a deputada, o partido agirá dentro de uma conjuntura política coerente.

Para vereador de Alto Alegre do Pindaré e apontado como pré-candidato do partido ao Governo do Estado, o professor Altemar Lima, o posicionamento do partido não é impositivo e o diálogo com as coligações continua. “O partido definiu uma candidatura própria centrada em uma plataforma de governo voltada para os mais carentes. No entanto, isto não é impositivo, razão pela qual continuamos a conversa com outras coligações. Não é proibido dialogar, mas nós não aceitamos nenhum patrulhamento. O partido tomará decisão de acordo com o que forma melhor para Maranhão”, disse Altemar Lima.

A deputada Eliziane Gama também falou sobre sua visão da política voltada para a priorização de políticas públicas em benefícios da coletividade e cujos interesses são suprapartidários. “Não vamos ceder a chantagens. Nossa discussão não é sobre lados e sim sobre os interesses públicos”, disse.

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