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Desembargadora Sônia Amaral ministra palestra na 64ª Expoema

Magistrada abordou os impactos das decisões judiciais na atividade econômica

Palestra foi realizada no Pavilhão do Conhecimento, dentro da programação oficial da exposição

Nesta quinta-feira (5/9) a desembargadora Sônia Amaral, diretora da Escola Superior da Magistratura do Maranhão (Esmam), ministrou a palestra com o tema “Os impactos das decisões judiciais na atividade econômica: análise e perspectivas”, durante a 64ª Exposição Agropecuária do Maranhão (Expoema), no Parque Independência, em São Luís.

Sônia Amaral apresentou conceitos e análises sobre direito e economia, com foco nas consequências surgidas a partir das determinações impostas pelas fontes do direito, e como elas influenciam no comportamento da sociedade na busca por seus interesses.

A magistrada descreveu perspectivas dessa relação, e situações onde o Poder Judiciário pode ou não contribuir para o avanço socioeconômico do país, a partir, especialmente, do agronegócio. Ela reforçou a necessidade de fixar precedentes pelo estabelecimento da segurança jurídica e agregar a análise econômica do direito como método, além da eliminação de leis que focam em privilégios de setores organizados, que causam hipertrofia da administração da Justiça.

Público atento à palestra ministrada pela desembargadora Sônia Amaral

A desembargadora também fomentou entre os participantes, uma discussão sobre as consequências da gratuidade da Justiça para beneficiários que não possuem as características necessárias, custeadas por toda a sociedade. Ela fez uma reflexão sobre as questões mais judicializadas e as que de fato necessitam de mais atenção de juízes e juízas. “Não existe almoço grátis, tudo é pago, é custeado a partir de alguma fonte, e quem mais paga imposto nesse país são as pessoas mais pobres”, analisou.

A ação integrou o painel “Justiça, Sociedade e Desenvolvimento Econômico”, que também contou com a participação do presidente da Comissão de Agronegócio da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB Maranhão, Emerson Macêdo, e do diretor jurídico da Associação dos Criadores do Estado do Maranhão (Ascem), Gustavo Sauaia, que atuou como mediador.

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