Cada família teria direito, de acordo com o projeto, a R$ 100 de ajuda, com recursos do Governo Federal, que o deputado do PT tentou ampliar, através de emenda rejeitada pela bancada governista, para R$ 150, com o Governo do Estado entrando com os R$ 50 restantes.
Centenas de famílias, em pelo menos 32 municípios maranhenses, seriam atendidas pelo programa, mas, de acordo com Valdinar Barros, “nem o cadastro começou ainda”.
Valdinar disse que recebeu recentemente o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Trizidela do Vale, o município mais afetado pelas enchentes, que lhe informou que o cadastro não foi iniciado pelo governo. “É uma morosidade só, enquanto o governo gasta R$ 1,5 milhão para contratar para a Caema um advogado que não vai fazer nada”, lamentou.
De acordo com Valdinar Barros, o Bolsa Solidária promete ajudar apenas as famílias prejudicadas pelas enchentes que vivem nas cidades e que os agricultores familiares ficaram de fora do programa, apesar de o parlamentar do PT haver tentado sanar a deficiência, mas a bancada governista votou contra a emenda. “Os maiores prejudicados são os agricultores famílias, que perderam as casas e suas lavouras”, garantiu.
Já a terceira emenda apresentada pelo parlamentar petista, que estendeu o benefício para as famílias atingidas também pelas enxurradas, foi aprovada, mas Valdinar Barros cobrou urgência do governo na execução do Bolsa Solidária.