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Tuma Júnior pego em ligação comprometedora

Ele aparece tentando evitar flagrante no aeroporto de Guarulhos, em junho do ano passado.
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo”, publicada neste sábado, 8, afirma que a Polícia Federal interceptou ligações em que o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, aparece tentando evitar um flagrante no aeroporto de Guarulhos, em junho do ano passado. Na ação, sete pessoas foram detidas e US$ 160 mil, apreendidos. De acordo com o texto, o dinheiro seria levado ilegalmente para Dubai, nos Emirados Árabes.

A polícia teria gravado conversa entre Tuma Júnior e o policial Paulo Guilherme Mello, que atua no Ministério da Justiça. O telefone grampeado, segundo a reportagem, seria o de Mello.

Na gravação relatada pela publicação, Mello e Tuma Júnior conversam sobre uma possível ajuda às pessoas detidas. “Fala hoje lá com aquela autorid…com aquela pessoa lá e…pra ver se resolvia aquela parada”, teria dito o secretário, conforme a reportagem.

Mello e Tuma Júnior teriam sido acionados por um escritório de advocacia, mas não conseguiram reverter a situação. “É, paciência, né? Paciência”, teria comentado o secretário na gravação.

O jornal “O Estado de S. Paulo” informou que procurou Tuma Júnior para falar sobre o assunto e que o secretário disse que, por enquanto, não pretende dar entrevista para a publicação.

Na sexta-feira (7), em entrevista ao G1, Tuma Júnior falou sobre sua ligação com o suposto chefe da máfia chinesa de São Paulo, Li Kwok Kwen, conhecido como Paulo Li, e outras denúncias divulgadas durante a semana. Ele afirmou que não vai deixar o cargo. “Tirem o cavalo da chuva. Não vou sair”, afirmou. O secretário admitiu ter amizade com Li, mas negou envolvimento com irregularidades. Ele ainda atacou as reportagens publicadas sobre o caso e disse que as denúncias têm “interesse eleitoral”.

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