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Repercute debate entre Helena e Marcelo sobre alianças e o PT

Ainda repercute o debate entre os deputados Marcelo Tavares (PSB) e Helena Barros Heluy (PT), no parlamento. A deputada rebateu o discurso do presidente da Assembléia Legislativa, que chamou de “envergonhada” e “laranja” a proposta da ala petista que defende a aliança do Partido dos Trabalhadores com o PMDB ao governo estadual. Candidaturas e alianças petistas somente serão definidas na votação dos delegados durante o Encontro do PT, dias 26 e 27 próximos.

Helena explicou que não integra o Diretório, a Executiva do partido nem participará como delegada do Encontro, e que também não está participando de nenhum encontro ou reunião partidária.

“É uma tomada de decisão, dentro daquela linha que eu sempre tenho adotado. Para mim, fazer política é muito mais do que isso, que, de repente, se transforma em centro das emoções maiores de muitos companheiros e companheiras e de muitos colegas parlamentares, também”, enfatizou.

Helena lembrou que o PT tem estatuto, regimento e calendário e é subordinado a tudo isso. Disse que o PT vive um momento de muita complexidade, mas tem um projeto nacional reconhecido e aplaudido por todos e tem sua independência, como partido.

“Não aceito, de forma nenhuma, dizer que é uma proposta envergonhada quando se diz que há uma proposta de uma aliança do PT com o PC do B e PSB, não há nenhum envergonhamento”, respondeu a Marcelo Tavares, acentuando, taxativa, que o PT é livre para aceitar alianças segundo as decisões das instâncias partidárias.

Destacou seu orgulho de ser militante e filiada ao PT, partido que poderia até ser melhor em alguns aspectos, mas entende “sua grandeza, sua possibilidade de lutar por democracia, onde todos e não apenas os chefes ou chefetes, o governador ou a governadora chegam e impõem o voto”. E acrescentou:

“Podem até haver tentativas disto, mas a base se manifesta com coragem, às vezes, até com ousadia”.

A deputada afirmou que acredita piamente no projeto de Flávio Dino, a quem admira, respeita e estima, mas não aplaude “aqueles que querem usar Flávio Dino para se perpetuar nessa mesmice de achar que fazem o melhor para o Maranhão apenas destruindo aqueles contra os quais se insurgem, agora, para adotar, como já demonstraram, as mesmas práticas”.

“Eu espero que o que se vai discutir, sobretudo, seja quem são aqueles que querem prender o Flávio para que ele não seja para além de tudo isso, ou, às vezes, até tomar sua carona”, adiantou.

Helena voltou a reagir, quando Marcelo Tavares disse que não se esconde “atrás de nenhuma Secretaria do governo”.

“Não posso deixar de dizer que Vossa Excelência se equivoca profundamente, quando, de uma forma sutil, fala em negociação de Secretaria. Vossa Excelência devia pensar muito, quando diz que me conhece de muitos anos; não conhece bem, não precisa ir por caminhos que não correspondem à verdade”, advertiu, dizendo, ainda, que não participa de “negociata nenhuma” e que respeita a liberdade dos que trabalham com ela e de seus filhos.

“E isso, as pessoas que me conhecem e que não procuram usar de horas e instantes difíceis para o Maranhão, como Vossa Excelência quer usar, agora, não vão lançar essa pecha sobre mim de fazer negociatas, inclusive com Secretarias”, rechaçou a deputada.

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