IMPERATRIZ – A polícia apreendeu anabolizantes que estavam sendo vendidos irregularmente em academias de Imperatriz. Um homem que estava com os produtos anabolizantes foi levado para delegacia, mas acabou sendo liberado. Segundo a polícia, não houve flagrante da venda. De acordo com as investigações, ele usava receitas médicas falsificadas para tentar encobrir a ilegalidade.
Veja, ao lado, na reportagem de Tayse Feques e Diney Santos.
Wilkinson Lougas Silva, de 21 anos, é suspeito de comercializar direto nas academias ou de vender por meio da Internet anabolizantes. A polícia chegou até ele depois de denúncias anônimas. Segundo o delegado que acompanhou o caso, na abordagem ele confessou o crime.
Com Wilkinson, foram encontrados amostras dos remédios e receitas médicas em branco, assinadas por três médicos diferentes. Um deles, inclusive, é falecido. A polícia acredita que as receitas são falsas. O suspeito vai responder pelo crime em liberdade, já que apesar de estar com os medicamentos, a polícia não conseguiu flagrar nem uma situação que caracterizasse a venda.
Vender anabolizantes sem receita médica é crime que pode resultar em condenação que varia de um a três anos de prisão. Se a pessoa que fizer uso do medicamento morrer, quem vendeu responde por homicídio culposo, sem a intenção de matar. Os estabelecimentos que comercializam anabolizantes podem ter o alvará cassado além do pagamento de multas.