Redes Sociais

Página3 e Politicando

Roubalheira da Euromar

CPI indicia Alessandro Martins

e mais 12 de seus comparsas

 A deputada Eliziane Gama (PPS), relatora da  CPI da Euromar da Assembleia Legislativa divulgou nesta quinta-feira seu relatório final, que apresentou pelo menos 13 indiciados. Presidente da revendora Volkswagen no Maranhão, o empresário Alessandro Martins , foi apontado como principal mentor do esquema que consistia na compra de veículos em nome delocadoras cerca de 30% mais baratos e repasse ao consumidor final com preços mais em conta, sonegando parte dos impostos, e fraudando o sistema do Detran. O relatório está sendo encaminhado ao Ministério Público, ao Governo do Estado, à Corregedoria Geral do Estado, à Secretaria da Receita Federal e ao Tribunal de Justiça para a tomada das medidas cabíveis. O presidente da CPI, deputado Alberto Franco (PSDB), disse que a comissão, a Assembleia e os parlamentares cumpriram  o papel, restando agora às autoridades competente tomarem as medidas que o caso requer. Abaixo, o nome e os crimes dos indiciados.

 

Alessandro Martins – Dono da Euromar. “Mentor da organização criminosa”:

– Formação de quadrilha ou bando, sonegação fiscal, crime contra a ordem econômica e relações de consumo, desobediência, falsidade de documento público.

 

Débora Mendes Sampaio – Gerente da Euromar – “Negou-se a comparecer à CPI”:

– Desobediência.

 

Ronaldo Campos – Agente da Euromar dentro do Detran – “Elemento indispensável para a organização criminosa”:

– Formação de quadrilha, inserção de dados falsos em sistema de informações, corrupção ativa.

 

Volkswagen do Brasil, através do diretor Anderson Tadeu de Paula. Compactuou com a fraude:

– Formação de quadrilha ou bando e crime contra a ordem econômica.

 

Luiz Fernando Ferreira Campos – Dono de emplacadora e cunhado de Ronaldo Campos – Comandava os emplacamentos fraudulentos:

– Formação de quadrilha ou bando e falsidade ideológica.

 

Servidores do Detran – Maria das Graças Gonzaga Costa, José Carlos da Silva Nunes, João Pedro Nascimento Franco, Juracilene Carvalho Saraiva, Nilton Cesar Pontes Castro, Valéria Barros Rodrigues da Motta (terceirizada) e Anderson Luis de Sousa Melo (terceirizado). “Realizavam a fraude final”.

– Inserção de dados falsos no sistema.

 

Roberto George Hachem – Dono da Locadora São Luís – Compactuou com a fraude:

– Formação de quadrilha ou bando e crime contra a ordem econômica.

 

 

Alberto Franco defende  

Sarney e acusa o PT

O deputado Alberto Franco (PSDB) criticou, ontem, da tribuna da Assembleia Legislativa, o presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT) e saiu em defesa do presidente do Senado, José Sarney. Ele disse que o partido do presidente comete um equívoco ao afirmar em programa gratuito na televisão que o governo é do PT.

O deputado tucano disse que em sua opinião, trata-se de um governo de coalizão, onde vários partidos como PMDB ajudam a governar o País. Alberto Franco também criticou a mídia nacional pelos ataques sistemáticos contra o presidente do Senado, José Sarney. Ele chamou de exagero as acusações contra o Senador.

Para o deputado tucano, não houve clamor social por conta das acusações contra Sarney e que o PSDB não precisa de uma campanha sistemática contra o presidente do Senado, com intuito de atingir o presidente Lula, para vencer as eleições no ano que vem.

“Existe um certo exagero nas acusações imputadas ao Presidente do Senado, isto está claro, e o PSDB não precisa disso para ganhar as eleições. Não houve, por mais que houvesse a tentativa da mídia, não houve clamor social, o que houve foi um movimento isolado em Brasília de estudantes para percutir na mídia”,observou Franco.

O parlamentar lembrou e lamentou uma entrevista do senador Demóstenes (DEM) dizendo que o senador Artur Virgilio (PSDB), que quebrou o decoro, não podia ser cassado pelo simples fato de ser oposição. “Assisti a uma entrevista de um Senador honrado, que é o Demóstenes, dizer que o Senador Artur Virgílio não podia ser cassado pelo fato de ser oposição”.

“Tem absurdo maior do que esse, o Artur Virgilio que quebrou o decoro, que confessou que seu assessor foi patrocinado indevidamente com o dinheiro público? Mas ele não devia ser cassado por que é de oposição. O senador Sarney pode”, questionou.

Rubens Jr pede que crime de

 empresário seja elucidado

O deputado Rubens Pereira Júnior (PRTB) em discurso na Assembleia Legislativa ontem, fez um apelo ao secretário estadual de Segurança, Raimundo Cutrim, para que ele crie uma força-tarefa para elucidar o crime do empresário Mauricio Costa Gomes, 36 anos.

Morto há 55 dias, o caso Maurício Gomes é um mistério para a polícia. “O caso ainda não foi devidamente esclarecido para a população do Maranhão, causando transtornos para a família, sofrimento e insegurança pela certeza da impunidade. Peço ao secretário que sejam ampliadas as investigações para elucidar esse crime”, afirmou o deputado.

Segundo Rubens Júnior vários equívocos foram cometidos na investigação policial. “São vários os erros registradas durante a investigação, tais como, o corpo só ter sido encontrado no local de grande movimentação, como é o caso da Lagoa da Jansen, 19 dias depois no dia 14 de Julho, e isso sem dúvida alguma, impossibilitou melhor análise do exame cadavérico”, apontou Júnior.

O parlamentar lembrou ainda que, segundo o laudo, o local onde foi encontrado o corpo de Maurício Gomes, foi utilizado para ocultação do cadáver, apesar de não existir sinal de que o mesmo fora arrastado para lá.

“A conclusão no laudo do exame traz ainda mais dúvidas para o que de fato aconteceu com o Maurício. Dificuldades por não apresentar marcas de armas de fogo, ou de arma branca, por não apresentar sinal de envenenamento, ou intoxicação, por ter sido, segundo o laudo, detectado que foi assassinato por exclusão”, afirmou Júnior.

Empresário do ramo de veículos usados, Maurício Gomes despareceu no dia 25 de junho, quando fazia caminhada na Lagoa da Jansen. Em 15 de julho o seu corpo foi encontrado na área da lagoa distante 40 metros de um posto da Polícia Militar.

 

Gomes quer sabatina de

 secretários como prática

A presença na Assembléia de secretários de Estado e diretores de órgãos públicos para discutir com os deputados as ações e os procedimentos das pastas que dirigem deve se tornar uma regra e não uma exceção, segundo o entendimento do líder do governo, deputado Francisco Gomes. “Queremos que isto seja uma prática aqui, que os secretários sejam tratados com respeito, mais questionados profundamente naquilo que estão fazendo”.

Gomes, que no governo passado teve uma série de requerimentos negados, solicitando informações e convocando (ou convidando) secretários para prestarem esclarecimentos sobre projetos e atos https://www.atosefatos.jor.br/wp-content/uploads/2023/03/voz_do_brasil_1711222143-1024×613-1.jpgistrativos, defendeu o respeito ao Regimento Interno da Assembléia nos itens alusivos a essa matéria. “Que as informações solicitadas sejam prontamente fornecidas e que secretários compareçam a este Poder, sempre que solicitado para debater os assuntos de interesses do Estado do Maranhão”.

Na opinião do líder, a postura do secretário Ricardo Murad (Saúde), durante a sessão especial de ontem, constitui um emblema de como deve ser a relação do governo com a Assembléia. “O secretario Ricardo Murad foi questionado de todas as formas, recebeu recomendações de vários deputados sobre medidas que devem ser tomadas , e ouviu todo os questionamentos que tínhamos que fazer sobre as atividades da Secretaria de Saúde”.

De acordo com Chico Gomes, se Ricardo Murad demonstrou capacidade para ouvir críticas e reclamações, também soube ser eficiente na hora de prestar os esclarecimentos. “Ele respondeu todas as questões com desenvoltura e brilhantismo. Traçou um perfil completo daquilo que está sendo feito na Saúde, e por isso saiu daqui elogiado pela grande maioria dos deputados”.

 

 

POLITICANDO

Se der Marina ou Dilma (I)

os Sarney estarão bem

 Fortes politicamente, os Sarney só enfrentarão solavancos, em 2010, caso José Serra (PSDB), seja eleito presidente da República. Se  Lula conseguir eleger sua chefe da Casa Civil, Dilma Rousessef, o senador Sarney sairá robustecido, já que tem amplo apoio da maioria do PT, conforme se verificou na questão do Conselho de Ética. Caso a vitoriosa seja a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, senadora que deixou o PT esta semana para se filiar ao PV, os Sarney continuarão fortes. Marina é, agora, correligionária do deputado federal Sarney Filho, no PV…

Se der Marina ou Dilma (II)

os Sarney estarão bem

Para completar, na hipótese da vitória de Marina, a exemplo dela, Sarney Filho é ex-ministro do Meio Ambiente e  o líder dos verdes na Câmara Federal. No seu discurso de saída voluntária do PT, Marina elogiou Sarney Filho, destacando o trabalho do parlamentar na área ambiental. É bom verificar se não há membros da família espalhados pelo PSDB de Serra e Psol de Heloísa Helena.

Deputado denuncia despejo de (I)

64 famílias no interior do MA

O deputado Valdinar Barros (PT) destacou ontem, na tribuna da Assembleia Legislativa, o despejo de 64 (sessenta e quatro) famílias de lavradores de um assentamento no município de São Pedro da Água Branca. De acordo com o petista, as pessoas que habitavam os 3.756 hectares de terra pertencentes à União foram retiradas dessa área que ocupavam a mais de quatro anos e onde há dois instalou-se um projeto de Assentamento através do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Deputado denuncia despejo de (II)

64 famílias no interior do MA

Valdinar ressaltou, ainda, que já havia sido liberado crédito para a construção de casas e fomento para essas famílias. “E hoje, essas pessoas estão jogadas num galpão arranjado pela igreja católica”, relatou. A ordem da desocupação, segundo Valdinar, teria sido do secretário de Segurança do Estado, Raimundo Cutrim. “Foi o quarto despejo determinado pelo atual governo”, disse. “É um ato vergonhoso, uma verdadeira decepção essa ação realizada pela Secretaria de Segurança”, finalizou Valdinar.  

DIRETAS

Pode ser acusado de tudo, menos de ingenuidade política, o grupo Sarney. Em 1984, quando da  última disputa presidencial no Colégio Eleitoral, após a derrota das Diretas Já no Congresso, o clã se dividiu inteligentemente.

&&&

O primeiro candidato presidencial a aportar por aqui em campanha, foi Paulo Maluf (PDS). Foi recepcionado no aeroporto por Fernando Sarney, que havia sido seu auxiliar no governo de São Paulo, conforme afirmou na coletiva com os repórteres.

&&&

O segundo a visitar São Luis foi  Mário Andreaza, que disputava com Maluf,  no mesmo partido. Quem o recebeu foi o deputado Sarney Filho, que ainda o ciceroneou pela cidade.

&&&

Tancredo Neves, do PMDB, não veio. Tinha ao seu lado o senador Sarney, que acabou virando seu vice. O resto da história, o Brasil inteiro conhece. Agora,  às vésperas de um ano eleitoral, é bom se acompanhar os desdobramentos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *