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Polícia diz que Aderson recebeu 5

 milhões como “laranja” de Jackson

Relatório preliminar da Comissão de Investigação de Crimes contra o Erário Público mostra que o ex-chefe da Casa Civil foi agraciado com R$ 5 milhões, pelo então governador José Reinaldo Tavares (PSB), para fazer o papel de “laranja” na campanha eleitoral de 2006.

O dinheiro, obviamente, saiu dos cofres públicos maranhenses.

De acordo com a polícia, os recursos eram desviados de convênios fraudulentos da Secretaria de Saúde com duas prefeituras – Caxias e Mata Roma – e repassados a Aderson Lago por meio da empresa de seu filho, naquele que ficou conhecido por “Escândalo Ópera-prima”.

Mas houve repasses em espécie, alguns no estacionamento do Iate Clube, em São Luís.

Isso explicaria, por exemplo, um assalto do qual Aderson Lago e outras pessoas foram vítimas no Iate Clube, em 2006. Tudo indica que os bandidos sabiam o que queriam quando abordaram o ex-deputado.

Desde 2006, quando Aderson Lago trocou uma difícil reeleição de deputado estadual por uma ainda mais improvável eleição de governador, desconfiava-se que ele havia sido recompensado pelo “sacrifício”, mas nunca houve manifestação oficial sobre a possibilidade.

Agora tem: “como recompensa por ter aceito ser candidato ao Governo do Estado, mesmo sabendo da real possibilidade de insucesso no pleito, o senhor Aderson Lago recebeu dos cofres do Estado a cifra de R$ 5 milhões”, diz trecho do relatório, a que o blog teve acesso.

O documento será encaminhado ao secretário de Segurança, Raimundo Cutrim.(Do blog de Marco D’Eça, no Imirante)

 

        NA CÂMARA FEDERAL

DUTRA BRIGA COM FERNANDES E

É REPREENDIDO POR INOCÊNCIO

 

 

    Revoltado por causa da, cada vez mais             forte ,aproximação entre o presidente Lula, a Direção Nacional do PT e o senador José Sarney, o petista de “alma tucana” Domingos Dutra perdeu as estribeiras ontem,quinta-feira, durante uma tentativa de aparte ao colega Pedro Fernandes (PTB) no pequeno expediente na sessão da Câmara Federal.

    Dutra ocupou o microfone para lamentar a saída dos senadores Marina Silva (AC) e o paranaense Flávio Arns (ele pronunciou “arno”), culpando a aliança PT-Sarney pelas defecções.

   O petista disse que Sarney era o “maior cabo eleitoral” do tucano José Serra (SP) porque estaria prejudicando a candidatura Dilma Rousseff (PT). Afirmou ainda que o senador estaria “espalhando” correligionários e familiares no PV do Maranhão. O maior líder do partido no estado é o deputado Sarney Filho, que  está filiado à legenda a quase dez anos, embora Dutra não saiba disso.

Pedro Fernandes rebateu dizendo que o PT fazia o correto e estava indo ao encontro das lideranças que apoiam o presidente Lula, como o PMDB. “Nós temos é de mostrar a cara. Entrar na onda do PSDB, como faz Dutra no Maranhão, é muito ruim. Dutra está num beco sem saída. Está ruim no PT e não pode ir para o PV porque quem comanda no Maranhão é o Sarney Filho. Aqueles que não concordam com o PT avançando no governo, que está dando certo, vão para o Serra”, provocou o petebista.

Dutra, alegando ter sido citado, requereu a palavra. Invocando o regimento, Inocêncio Oliveira (DEM-PE), no exercício da Presidência, negou a palavra ao petista. Foi o bastante para Dutra dá “piti” falando vários impropérios. Inocêncio reagiu:

– Vossa excelência me permite: é um absurdo o que vossa excelência fez. É uma absurso o que vossa excelência fez. É um absurdo!!! Vossa excelência não pode pedir aparte a ninguém. Essa parte é única que ninguém pode ter aparte. Vossa excelência está agredindo seus colegas. Vossa excelência não tem esse direito. Repreendo vossa excelência pela maneira como se conduziu com seus colegas.
 
 Nesse momento, com o microfone desligado, Dutra continua falando e ofendendo  Pedro Fernandes. Inocêncio continuou:
 
– Vossa excelência não continue insistindo senão vou fazer uma representação contra vossa excelência. Vossa excelência não tem esse direito. Está agredindo seus colegas. Pediria que retirasse todas as notas taquigráficas qualquer expressão feita pelo deputado Domingos Dutra e, de público, como presidente da Câmara, quero repreender o deputado Domingos Dutra pela maneira como se conduziu. Em dois anos e meio de mandato tem se conduzido muito bem, mas hoje extrapolou todas suas coisas. Esse pequeno expediente é o único período em que a pessoa não pode ter aparte. Faria um pedido e a gente daria, mas não assim – encerrou o presidente. ( Do blog de Décio Sá, no Imirante_)

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