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Handebol masculino: Brasil empata com Egito e vai pela primeira vez as quartas de finais

Foi um jogo dramático, de tirar o fôlego. Mostrando poder de reação e, principalmente, superação, a seleção brasileira de handebol masculino conseguiu um empate suado nos últimos instantes, tendo o goleiro Maik como herói, contra o Egito, por 27 a 27, na tarde deste sábado, na Arena do Futuro, no Parque Olímpico da Barra, pelo Grupo B da competição. O resultado praticamente classificou a equipe anfitriã para as quartas de final. Logo mais, às 19h50m, Polônia e Suécia se enfrentam. Em caso de vitória sueca, ou mesmo de um empate, os brasileiros já garantem a vaga, com uma rodada de antecedência.’

Nesse caso, jogaria com a própria Suécia, na segunda-feira, às 16h40m, apenas para definir quem será o adversário no mata-mata.

— Para nós esse um ponto foi importante. Porque somando com os outros quatro que já tínhamos, totalizando cinco, estamos quase classificados. Mas temos ainda um jogo importante, contra a Suécia. Queremos vencer para pegar um adversário mais fraco na próxima fase. Aí sim, depois, começaremos a sonhar — comentou o técnico da seleção brasileira, Jordi Riber

Quem visse apenas o primeiro tempo não imaginaria que o dia terminaria em festa verde e amarela. O Egito começou melhor e não ficou atrás no placar em nenhum momento do jogo. O Brasil ameaçava, mas não conseguia passar a frente no marcador. Aos 17 minutos da etapa inicial, os egípcios chegaram a abrir quatro gos de frente, 11 a 7. A etapa inicial terminou na vitória da seleção africana por 15 a 13.

No intervalo, integrantes da Acadêmicos do Grande Rio animaram o público, tocando em ritmo de samba clássicos como “País Tropical” e “Sorte Grande”.

No intervalo, integrantes da Acadêmicos do Grande Rio animaram o público, tocando em ritmo de samba clássicos como “País Tropical” e “Sorte Grande”.

Mas nem isso empolgou os donos da casa, que voltaram sem inspiração para o segundo tempo. Porém, empurrados pela torcida, aos poucos, os brasileiros foram para cima. Mas a vantagem dos egípcios seguia oscilando entre dois e três gols.

Aos 20, o Brasil finalmente encostou, 22 a 21, com gol do armador Haniel Langaro. Mas o panorama seguia o mesmo. Os egípcios marcavam, o time verde e amarelo encostava. Só que o empate veio no apagar das luzes, aos 28, novamente com Haniel. A torcida enlouqueceu. Nos últimos segundos, o goleiro Maik defendeu a bola diante de Abouebaid, que acabou derrubado. Falta. Mas, no tiro de sete metros, cobrado por Elahmar, o camisa um operou novo milagre e evitou a derrota. Com requintes de crueldade para o coração verde e amarelo, deu tempo de o Egito arriscar um arremesso de longe, enquanto Maik estava fora da área ainda no embalo da comemoração. A bola encobriu o goleiro, mas a arbitragem anulou o lance, alegando uma falta no meio-campo.

Consegui antecipar e a bola bateu no meu corpo (no lance do tiro de sete metros). Passou um filme na minha cabeça, pensando no quanto lutamos para estar aqui. Agora é levantar a cabeça, pois estamos vivos na competição – comemorou Maik, que dispensa o papel de herói da partida. – Meu peso para o resultado foi o mesmo de todos. Ninguém ganha nada sozinho. Dependi dos meus companheiros fazerem os gols para quem empatássemos. Somos um grupo. Quando um não está tem bem, tem outra para suprir o outro. A união faz a diferença — finalizou o goleiro.

 

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