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Combate a Pedofilia vai a

A presidente da CPI de Combate a Pedofilia, deputada Eliziane Gama (PPS) esteve na manhã de sexta-feira (19) na Câmara Municipal de Vargem Grande em uma grande audiência pública sobre pedofilia e abuso sexual infanto-juvenil. O evento aconteceu a pedido da comunidade e entidades ligadas aos direitos da infância daquele município e contou com a participação de autoridades, conselheiros tutelares e comunidade. “Esta é mais uma das ações de descentralização da CPI, uma das metas da CPI itinerante que é percorrer o interior do Estado”, disse Eliziane Gama. Esteve presente na audiência o prefeito da cidade, Miguel Rodrigues; Promotor de Justiça, Benedito Nascimento (Infância e Juventude); presidente do Conselho dos Direitos da Infância, Maria Cleonice Santos; vice-presidente da Câmara Municipal, Eronilde Coelho; comandante da 8ª Companhia da PM, tenente José Conceição; além de estudantes de escolas públicas e moradores do município. Durante a audiência, várias denúncias de abuso infantil ocorridas em Vargem Grande foram encaminhadas à deputada Eliziane Gama que se comprometeu a colaborar\para que as devidas providências sejam tomadas. “Esta é uma audiência importante. Já recebemos várias denúncias graves da localidade. Inclusive estas denúncias entrarão na pauta da Comissão na próxima quinta-feira”, revelou. Emocionada, a mãe de duas meninas que foram abusadas, pediu Justiça. Outro momento que marcou a audiência foi quando a adolescente Maria Isabel Silva de 15 anos, aluna da Escola Comunitária Dom João Antonio Farina, representando todos os adolescentes do município agradeceu a ida da presidente da CPI à cidade e pediu justiça em relação aos casos de abuso. “Em nome de todos quero agradecer e dizer que não devemos nos calar diante dos casos de pedofilia e abuso”, disse. CPI Em audiência pública realizada nesta quinta-feira (18), a CPI da Pedofilia da Assembleia Legislativa colheu os depoimentos de três mães que afirmaram que as suas filhas, com idade variando entre três e cinco anos, foram abusadas sexualmente pelo porteiro Reginaldo da Trindade Mota. O acusado, que trabalhava na Escola Municipal Rosa Mochel, no Coroado, foi preso na semana passada após prestar depoimento numa sessão extraordinária da Comissão Parlamentar de Inquérito. Santana, Maria e Francisca — nomes fictícios dados às testemunhas — confirmaram em seus depoimentos as versões já denunciadas aos membros da Comissão e ao Ministério Público Estadual. Os relatos das três mães comprovaram, em especial, a forma como o acusado teria agido para abusar sexualmente das crianças dentro da própria unidade de ensino municipal. As vítimas, ao relatarem o abuso aos pais, membros da CPI, MPE e psicólogos que acompanham o trabalho da Comissão, disseram que foram levadas para uma sala escura da Rosa Mochel, onde Reginaldo teria tocado os seus órgãos genitais. Uma das crianças, filha da mãe identificada pelo nome de Francisca, chegou a apresentar sangramento na vagina, após o abuso. “As três crianças estudam na Rosa Mochel em turnos diferentes. As mães, apesar de não se conhecerem, relataram, de forma idêntica, como o acusado agiu, conforme as versões dadas pelas vítimas. Estes são apenas alguns fatos que nos dão mais certeza de que o senhor Reginaldo realmente abusou destas crianças dentro da própria escola onde elas estudam”, avaliou a presidente da Comissão, deputada Eliziane Gama (PPS). Também na quinta-feira, após ouvirem os depoimentos de três professoras e da diretora da Rosa Mochel, Eliziane Gama e o vice-presidente da CPI, deputado Domingos Paz (PSB), decidiram enviar ofício à Secretaria Municipal de Educação de São Luís solicitando que seja aberto processo https://www.atosefatos.jor.br/wp-content/uploads/2023/03/voz_do_brasil_1711222143-1024×613-1.jpgistrativo para apurar o que eles classificaram de falta de compromisso das docentes e da direção da escola para com relação ao suposto abuso sexual ocorrido dentro da unidade de ensino. As professoras Andréia Sá Ramos e Simone Cristina Oliveira Ferreira afirmaram em seus depoimentos que tomaram conhecimento do suposto abuso através de denúncias das mães e orientaram as mesmas a procurarem as autoridades competentes. Já a professora Maria Rosária Viegas da Silva disse que, devido ao fato de estar de licença médica, só tomou conhecimento do suposto abuso praticado por Reginaldo através da Imprensa. Valdira Pires Sena, diretora da Rosa Mochel, informou que uma das mães lhe procurou para denunciar o fato e garantiu que encaminhou a denúncia ao Conselho Tutelar do Coroadinho. “Realmente é até complicado uma professora, na hora do intervalo, tomar conta de mais de 24 crianças. Mas avalio que elas, tão logo fossem comunicadas pelas mães do suposto deveriam, na condição de educadoras, ter procurado imediatamente as autoridades competentes”, disse a presidente da Comissão.

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