A MA 127 voltou a ser tema de discurso no plenário da Assembleia Legislativa. A deputada Cleide Coutinho (PSB) rebateu informações dadas ontem pelo deputado Max Barros (DEM) de que a referida estrada já estaria quase pronta.
De acordo com a parlamentar e segundo um relatório elaborado pelo vereador Antônio Ximenes (PTC) do município de Caxias o trecho em questão está em estado lamentável. “As fotos constantes do relatório, tiradas no início deste mês, mostram o mal estado das pontes, os carros atolados e até engolidos pela água”.
Cleide esclareceu, ainda, sobre a verba recebida pelo município de Caxias ainda no governo José Reinaldo para essa estrada. Ela disse que, na verdade, Caxias recebeu em 2006, R$ 150 mil para a reforma dessa estrada, o repiçarramento dela, e não para a ponte.
“E de 2006 para cá, já tivemos vários invernos, inclusive um mais sério no ano passado e essas pontes que estão sem ser feitas deveriam ter sido iniciadas em 25 de novembro e o prazo é de 120 dias”, completou.
Por fim, Cleide declarou que a estrada não está pronta, mas pediu o esforço do deputado Max Barros junto ao novo secretário de Infraestrutura para que essa estrada seja realmente feita, encerrando de vez os comentários sobre o assunto.
PROJETOS
Cleide destacou, também, que protocolou na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa três projetos de lei. O primeiro determina a divulgação, nas escolas da rede pública estadual e municipal de ensino do Maranhão, de informações sobre a pessoa que denomina o respectivo estabelecimento escolar.
A segunda proposta, cria um Conselho Escolar Anti-drogas, composto por representantes da direção, pelos alunos com no mínimo 14 anos, por professores e pais. O objetivo, segundo a parlamentar, é “combater esse vício terrível que assedia a família, ceifa a vida e destrói os lares”.
Já o último projeto dispõe sobre a obrigatoriedade de identificação do servidor das unidades de saúde pública e particular do Estado do Maranhão. Se aprovado, todos os funcionários deverão dispor de um crachá, contendo seu nome, o cargo que ocupa e o nome do hospital. “É uma forma de proteção automática ao profissional que desempenha a sua função”, finalizou Cleide.