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César Pires rebate críticas feitas à Secretaria de Educação

O deputado César Pires (DEM) rebateu na sessão desta segunda-feira as críticas dirigidas à gestão estadual da educação pelo líder da oposição, Edivaldo Holanda (PTC). Ele esclareceu sobre as deficiências de pessoal e de estrutura física enfrentadas pela rede estadual de ensino.

“Quando assumimos a Secretaria de Educação as inundações campeavam e tomavam conta das nossas escolas. Muitas foram danificadas, outras serviram de abrigos e até foram danificados por atos de vandalismo. Iniciamos um processo de reforma que abrangeu 183 escolas, mas o Maranhão não dispõe de um número, tanto quantitativo como no qualitativo, de empresas que possam responder e cumprir aqueles prazos pré-determinados para conclusão dessas obras”, destacou ele.

Referindo-se ao caso da Unidade de Ensino Barjonas Lobão, César Pires disse que confiou nas empresas do Maranhão, mas nem todos responderam em tempo hábil. “Aquela escola nunca recebeu uma reforma. Quando estava no cargo, tentei a todo custo encontrar uma ambiência física que pudesse abrigar os alunos, mas foi em vão. Inúmeras escolas foram reformadas, de forma transparente, como mostram os diários do Estado. Algumas estão por terminar, não por falta de pagamento, mas pela própria morosidade da empresa”, ressaltou.

Com relação à carência de professores na rede estadual, o deputado disse que encontrou 12.851 professores contratados sem levar em consideração a qualidade do ensino. E lembrou que em sua gestão foi realizado concurso público para nomeação de 5.320 docentes, e ele institucionalizou o seletivo meritório para contratação temporária de professores.

“Para nossa surpresa, 1.192 vagas do concurso não foram preenchidas porque os candidatos não obtiveram média mínima para aprovação. Em áreas cruciais não houve excedentes. No seletivo, mais de 1.400 também não puderam ser contratados. Falta a qualificação exigida”, esclareceu.

César Pires concluiu dizendo que, como secretário de Educação, teve a coragem de romper com as velhas práticas que não vislumbravam a qualidade do ensino na rede pública. “A minha contribuição maior foi escolher os melhores para dar aula para nossos filhos, com metas pré-estabalecidas e mecanismos eficientes de gestão e avaliação”, enfatizou.

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